Como vai você?

Uma pergunta simples, mas que tem o poder de trazer à tona situações pontuais sobre a dinâmica das relações diretas entre sócios, e entre sócios e membros da família empresária.

Talvez por isso, confortavelmente esta pergunta caia no esquecimento.

Os valores, a cultura organizacional e, a identidade de um negócio, são moldados e estão sujeitos ao impacto direto da qualidade do relacionamento e vínculo entre esses agentes.

Qualquer decisão pautada no calor de uma discussão, ou carregada de um histórico de ressentimentos e pessoalidade, recaíra sobre o processo decisório e os rumos da organização.

O assunto que começou com um simples pergunta vai se aprofundando.

Sempre quando situações e conflitos desta natureza emergirem no ambiente interno da gestão, a busca pela resposta da nossa pergunta inicial, deve ser confrontada com base no Protocolo da Família e/ou Acordo de Sócios, ou Acordo de Acionistas.

De forma clara, direta e impessoal, são estes os documentos que traduzem as vontades dos sócios e seus interesses na sociedade.

Conflitos são inevitáveis e, de certo modo, são necessários para a construção de novas perspectivas, a forma com que tratamos, o tempo e a importância que damos a estas questões, são os verdadeiros desafios a serem superados.

Por isso, nunca deixe de perguntar: como vai você?

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