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Estamos, rapidamente, mudando nossos conceitos sobre empregos e valores profissionais e, muitas profissões atuais serão substituídas pela IA ou simplesmente deixarão de existir. Tudo que é repetitivo e enfadonho para o ser humano, vai ser feito por robôs ou sistemas informatizados. Essa substituição já aconteceu antes e, não é uma novidade.
Mas com toda essa “revolução” e, com as empresas precisando de pessoas com diversas competências para assumirem posições onde são insubstituíveis (por enquanto…) nossos padrões de Recrutamento e Seleção continuam os mesmos a décadas! Como faço assessoria em diversas áreas de negócios em empresas dos mais diferentes segmentos de atuação e porte, várias vezes me deparei com a necessidade de contratar pessoas para “posições chave” dentro das organizações e fico perplexo com a forma e o conteúdo de recrutadores, analistas e até gerentes que seguem um “roteiro” que pouco esclarece as necessidades da empresa e menos ainda avalia a capacidade de entrega dos entrevistados! A começar pela trágica pergunta: “- Qual é sua pretensão salarial? ”
Como hipótese, suponhamos que Einstein fosse um candidato a uma vaga de gerencia em uma média empresa e que juntamente com outras pessoas estivesse participando de uma dinâmica para avaliar as potencialidades dos candidatos. A genialidade de Einstein era singular e a timidez era evidente e marcante (característica de muitos intelectos privilegiados). Com quase absoluta certeza, ele seria descartado no processo. Os experts em RH vão dizer que é uma pessoa “fora da curva”, “que não se enturma”, “não saberia trabalhar em grupo” e que “teria pouca chance de se adaptar”, etc., etc., etc…
Mas, é o Einstein!! Pode revolucionar a empresa, trazer inovações nunca imaginadas, fazer diferença num ambiente de iguais!! Mas a mesmice é a “Ordem do dia” e o “diferente” não está nos planos…
É difícil ter que envolver e incentivar um Time de Talentos e nossas áreas de RH não estão preparadas para isso, estão mais para “Departamentos Pessoais” do que “Gestão de Pessoas”. Mais fácil lidar com quem segue e não quem quer conduzir!
Por isso não temos pujança nas nossas empresas e pouco inovamos…. Temos recursos e talentos desperdiçados em meio a ignorância de um sistema que não quer mudar e prefere o tradicional, o mais parecido com o “status quo” e, mesmo com toda a mudança a sua volta não entende que estamos perdendo tempo e que iremos perecer num mundo que precisa valorizar o diferente e disruptivo!!
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Ótima reflexão. Em breve será uma questão de sobrevivência. Para que as empresas tenham a melhor engrenagem possível à nível de time, elas precisarão ter times talentosos. Profissionais que tenham liberdade para pensar, criar, errar, acertar, inovar e agregar. As equipes precisam cada dia mais serem multidisciplinares e isso tem total relação com o tema do momento “diversidade”. Esse conceito inclui elementos como variedade de gênero, de ambiente cultural, de experiências de vida, de formações acadêmicas e de perfis. E com certeza as empresas ainda não estão atentas a isso. E é essa miopia que as distancia das empesas extraordinárias, como, Google, Apple, Amazon, Tesla…..