O maior desafio da empresa familiar é passar da primeira para a segunda geração. Segundo pesquisas 67% das empresas NÃO ultrapassam esta etapa.
Você já parou para pensar porque isso acontece?
Quando o fundador inicia uma empresa ele enxerga uma oportunidade ou percebe uma necessidade do mercado e começa pequeno, trabalhando com muita garra e colocando a “mão na massa”.
Normalmente esse empreendedor tem um perfil muito centralizador e é um grande executor, por isso consegue fazer a empresa crescer. Ele conhece cada detalhe da operação, todas as pessoas que trabalham com ele, se dedica muito ao negócio e assim a empresa cresce de forma pouco estruturada e organizada.
Obtendo grande resultado financeiro o empreendedor consegue proporcionar aos seus filhos acesso a boas escolas, conforto, qualidade de vida, viagens e alguns “luxos” que não faziam parte da vida da família, e por isso algumas vezes os filhos se desenvolvem e se acostumam com uma vida mais fácil e sem muito esforço.
Como se não bastasse isto, conforme os filhos vão crescendo e tentam se aproximar da empresa esbarram no pai muito centralizador e que não oferece espaço para ele se desenvolver profissionalmente.
As vezes o pai tenta, de forma inconsciente, poupar o filho de erros e frustrações. O que faz com que os filhos não amadureçam e até se afastem da empresa.
Então o que fazer para garantir que a sua empresa faça parte dos 33% que chegam a segunda geração?
– clareza do propósito da empresa, que engaja colaboradores e clientes.
– senso de momento, para saber quando começar a preparar a sucessão.
– saúde financeira para sustentar uma família cada vez maior e garantir a perenidade da empresa.
– pilares nos valores da família.
– visão de longo prazo com significado pessoal para todas as gerações da família.
– excelência no seu produto e serviço.
– estruturar e organizar cargos, funções e processos de forma profissional.
– transparência e muito dialogo para gerenciar e resolver os conflitos.
– clareza de papéis e visão comum.
– desenvolver novos líderes.
E o pilar mais importante é que o fundador tenha novos objetivos de vida como viajar, curtir a vida, projetos sociais ou até abrir uma nova empresa, mantendo o desafio de presidir o Conselho Administrativo e coordenar as estratégias da empresa e não a sua execução.
Lembre-se um processo de sucessão bem sucedido requer de 10 a 20 anos de preparo e dedicação, portanto se você já tem mais de 50 anos AGORA é a hora de começar!
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