As empresas familiares são a maioria em países desenvolvidos como EUA, Itália e Reino Unido.
No Brasil, segundo dados do Sebrae e do IBGE, as empresas familiares, geram sessenta e cinco por cento (65%) do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e empregam setenta e cinco porcento (75%) da força de trabalho, além de representarem noventa por cento (99%) dos empreendimentos no Brasil e, setenta por cento (70%) delas encerram suas atividades após a morte do fundador. As empresas familiares têm rentabilidade acima da média na primeira geração e abaixo da média na segunda geração em relação as empresas não familiares.
Entretanto, há uma situação que compromete um crescimento ainda maior no número de empresas, que são os altos índices de mortalidade precoce das empresas familiares, criados por alguns fatores. Segundo dados do SEBRAE (2014), das empresas abertas, trinta e uma por cento (31%) não ultrapassam o primeiro ano de atividade e após 5 anos chega a sessenta por cento (60%).
Os principais fatores são: a falta de clientes, a falta de capital de giro, a carga tributária elevada e falta de harmonia societária e familiar.
A empresa familiar que visa sua longevidade através do seu crescimento e geração de resultados sustentáveis, deve implementar uma gestão com as melhores práticas de governança empresarial, publicadas de Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) conhecer sua base de clientes, estar antenando as inovações, a concorrência, aos casos de sucessos independente do segmento, administrar seus indicadores, adequados ao seu momento e suas características e, ficar atentos as atitudes a serem eliminadas, atitudes a serem mantidas e atitudes a serem implementadas.
Para que esta estatística de morte elevada e precoce seja revertida, nossa orientação é institucionalizar um conselho consultivo com o objetivo de fórum neutro de prestação de contas com transparência para os sócios, familiares, garantindo que os objetivos estão sendo atingidos dentro das expectativas e tomando decisões que levam a perenidade dos negócios.
Published in Artigos